HISTÓRIA


Nossa história tem início na romântica França no séc. XVII, com a figura de Eugène du Mangin (1638) Grão Mestre de Águas e Florestas das regiões de Champagne et Brie, que possuia grande e abastada família. Em 1696 seu filho Jean du Mangin (que era Cobrador no Celeiro da região de Cormiey) recebeu o título de Conselheiro do Rei, ganhando com isto um brasão de nobreza diretamente de Luis XIV . Jean teve um filho Henry (1735), botânico de renome e esse teve um filho Theóphile du Mangin , que foi médico na côrte de Luis XVI e Maria Antonieta. Durante a Revolução Francesa (1789) toda côrte teve que fugir ao ataque popular e Theóphile seguiu com sua família para a Espanha, adulterando seu sobrenome para não ser reconhecido como nobre . Ao invés de "du Mangin" uniu os nomes e ficou "Dumangin" . Já instalado em Madrid, casou-se constituindo grande família. Em 1818 teve um filho , Paul . Este por sua vez, foi o pai de Maurício Dumangin (1851) que veio ao Brasil casado com a madrilenha Felisa Iglesias, da sociedade espanhola. Jovens atrás de aventuras . Este casal desembarcou em Santos e, por estarem cansados da vida agitada de Madrid , se instalaram em Jundiaí. Por ser arquiteto, Maurício projetou o prédio do Hospital São Vicente de Paula e os escritórios da Companhia Paulista de Estradas de Ferro - FEPASA. Tiveram duas filhas : Haydée e Amélie. Haydée nasceu no dia 21/03/1898 e desde de criança (orientada por sua mãe) entrou no campo da música , canto, dança, poesia e pintura. Fez seus primeiros estudos com a Professora Rosa Fladt no famoso colégio Florence. Formou-se professora primária pela Escola Normal de Campinas, tendo como professor de harmonia e teoria musical o catedrático Elias Lobo. Em Campinas aperfeiçoou canto com a cantora e Professora Maria Giudice e, com isto, pode lecionar canto e música em Jundiaí, fazendo inclusive parte do côro religioso na Catedral Nossa Senhora do Desterro. Tomou parte ativa como cantora lírica nos festivais da "Sociedade de Cultura Artística" . Falava fluentemente mais de três línguas (aprendendo com seus pais): inglês, francês e espanhol. Mantinha correspondência com poetas e pianistas de São Paulo, tendo entre seu rol de amigos: Guilherme de Almeida, Martins Fontes, Menotti del Picchia, Guiomar Novaes, Estelinha Epstein, Antonieta Rudge. Em 21/10/1921 casa-se com o médico Pedro Calau Mojola tendo três filhos: Roberto Maurício (falecido em criança); Mercedes (viúva do médico Tolmino Martini) e Maurício, artista plástico que estudou e residiu em Paris (falecido em 1973). Por sempre ajudar os menos favorecidos, organizava festivais beneficentes para angariar fundos e donativos. Mensalmente, no Cine Theatro Polytheama, os festivais de balê e canto arregimentavam a sociedade. As peças eram ensaiadas por ela com a colaboração da filha Mercedes e filhas de amigas e colegas . Entre as que a ajudavam, destacamos: Gloria Rocha, Elisa Bandeira Soares de Camargo e Lina Canguçu. Durante a Revolução de 1932, compôs várias músicas aos nossos soldados, marchas heróicas, etc. Martins Fontes solicitava sempre para musicar seus versos, entre muitos "Meu São Paulo", que é cantado nas escolas da Capital. Em 1933, compôs o hino "Terra Querida Jundiaí" em homenagem à cidade que tanto amava. Em 1934, por ocasião da Festa da Uva, compôs o hino "Canção da Uva" executado numa única vez pelo maestro Bovolenta com estrondoso sucesso, perdendo-se nos anos posteriores.


Entre as 142 composições de sua autoria, destacamos: hinos oficiais das escolas "Conde do Parnaíba" e "Siqueira de Moraes", o Hino na Nossa Senhora da Conceição (para a igreja da Vila Arens), Hino de Santa Teresinha (para a igreja da Vila Rio Branco), Hino de São João (para a igreja da Ponte). Também: Hino à Árvore, Hino às Aves, Valsas, Baiões, Rancheiras, Tarantelas e o nosso "Hino da Padroeira". Gostando de pintura, instalava-se em seu sítio em Jundiaí-Mirim com pincéis e tintas, fazendo singelos quadros que presenteava familiares e amigas. Frequentava a sociedade paulista constantemente, circulando em exposições, vemissagens, recitais, saraus, audições. Foi convidada de honra para a inauguração da 1ª Bienal de São Paulo pelo amigo escultor Victor Brecheret. Sua vida era alegre, sua casa na rua Rangel Pestana sempre lotada de artistas, até cair doente em 1961, vindo a falecer a 4/12/1965, deixando um enorme vazio no coração daqueles que a conheciam e admiravam. Mas a Família Dumangin e a cidade de Jundiaí nunca a esqueceu.

Jean-Baptiste Eugénie Dumangin por Alexander Roslin, 1789

JEAN-BAPTISTE EUGÉNIE DUMANGIN (7 de março de 1744, Château-Thierry, França - 28 de março de 1826, Saint-Prix, França) foi um médico francês formado pela Facultad de Medicina de París conhecido por ter participado do tratamento final e da autópsia de Luís XVII, o filho mais novo do rei Luís XVI e da rainha Maria Antonieta. Seus dois campos favoritos eram a terapêutica e a higiene.



FELISA e MAURICIO, com as filhas AMÉLIE e HAYDÉE


HAYDÉE aprendendo francês com a mãe FELISA, 
atrás a irmã AMÉLIE com a amiga LINA CANGUÇU


21/10/1921: casamento de HAYDÉE com PEDRO CALAU MOJOLA


HAYDÉE jogando xadrez com o sobrinho MARIO DUMANGIN SANTOS, 
observada pelos filhos MAURICIO e MERCEDES


HAYDÉE entre os filhos MERCEDES e MAURICIO e a neta MARIA HAYDÉE no colo




Hino e partitura da marcha para os voluntários Jundiaienses, 
posteriormente transformada em hino de Jundiaí.

Representação do movimento constitucionalista.

Autoria: HAYDÉE DUMANGIN MOJOLA (1898-1965)
Material: Documento textual.
Acervo Museu Histórico e Cultural de Jundiaí




PAULO DUMANGIN SANTOS



COMENDADOR DR. PAULO DUMANGIN SANTOS (1920-1990)
Na volta da Segunda Guerra Mundial como Primeiro Tenente, passou para Capitão da Reserva após a baixa na FEB, foi médico e comendador na vida civil.



Placa de homenagem da CPOR/SP aos heróis da Segunda Guerra pela FEB.





GILLES DUMANGIN, Criador dos vintages, e 5 ª geração Dumangin, apresentou sua nova linha que foi apresentado na Vinexpo 2013 ... Uma gama apuradas no projeto com a mesma qualidade  Dumangin J. Filho  você já sabe. Essa qualidade tem sido reconhecido e recompensado por mais de 200 artigos e mais de 100 medalhas nos últimos anos. Nossos muitos embaixadores que apreciam nossos Champagnes saborear este equilíbrio destacando as qualidades de nossos vinhos Premier Cru. Nossos clientes famosos como  Paul McCartney já escolheu para suas celebrações, como Grands Chefs   Gordon Ramsay   para suas mesas ... Nós convidamos você a descobrir ou redescobrir os nossos Champagnes uma diversidade original e marcado por sua precisão gosto. (https://champagne-dumangin.fr/)

Champanhe sabre Julio Chang - quebrou o recorde mundial do Guinness em 2011 com garrafas de Champagne Dumangin!!! Champanhe Sabre como você nunca viu antes. Equipe NRs Julio Chang abre 32 garrafas de champagne Dumangin em 60 segundos... com uma espada!!! Isso quebrou o atual recorde mundial de 27 garrafas. Sabre recorde do mundo é mais difícil porque as regras de Guinness estipulam que você deve deixar a gaiola metálica e folha intocada para obter o registro autorizado!!!

Assista o vídeo do recorde no youtube (https://www.youtube.com/watch?v=2p7_rVkeqHc)


VINCENT DUMANGIN é o maestro e diretor da Orquestra Sinfônica de Creusot-montceau - França. Como sempre um "Dumangin" está ligado à música.

Maria de Lourdes Dumangin Santos já foi agraciada pela Santa (Foto: F.L. Piton / A Cidade)

MARIA DE LOURDES DUMANGIN SANTOS (1922 - 2020), em entrevista ao Jornal "A Cidade" de Ribeirão Preto à jornalista Micaela Lepera em matéria entitulada "Devotos comemoram dia de Nossa Senhora". 

MARIA DE LOURDES PETTENÁ FONSECA, nome de solteira de MARIA DE LOURDES DUMANGIN SANTOS, além de ser a mulher mais bonita de Jundiaí, tinha uma voz lindíssima e cantava na rádio Tupi e como nadadora, representava a campeã de Jundiaí juntamente com a artista de novelas da Globo, Mafalda.